Talvez por ser o dia delas (e isto ainda pode dar um post...) ou, muito provavelmente, por outra razão qualquer que não descortinei de imediato, as duas primeiras crianças com que me cruzei hoje estavam bem contentinhas.
Eram duas meninas, cada qual com os seus seis, sete anitos.
Ostentavam um sorriso radioso e cúmplice.
À porta da sua escola - que outrora já foi MINHA - divertiam-se empurrando os contentores verdes do lixo. Colocavam-nos bem alinhados na rua, junto à porta, afim de serem recolhidos pela nobre malta da salubridade.
1, 2, 3 contentores. Em passo de corrida despacharam um serviçozito para o qual, estranhamente(?), se terão oferecido para realizar.
Trás pás! And now for something...
É tudo tão simples, não é? Ora vejamos:
O que as pequenas faziam não era mais do que mandar para a rua toda a merda existente na escola. Ecologicamente acondicionada e separada, com certeza.
Desfaziam-se das impurezas do seu quotidiano e... naturalmente riam-se. Como se a sua alegria dependesse do exorcizar de todos os preconceitos que nós, supostos adultos(?), temos dificuldades de atirar cá para fora!
Elas foram práticas, rápidas e decididas. Com gosto o fizeram e, com prazer, irão ter um dia melhor.
Zás catrapás!
Free Willy, Babe!
Pás, pás, pás!
Levanta-te Marronco, tá na hora de ires trabalhar!
:-P
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