quinta-feira, outubro 08, 2009

O dia em que vomitaram a Democracia

In dnoticias.pt de hoje:
"Inauguração violenta
Pela primeira vez, Jardim inaugurou com fortes medidas de segurança
Data: 08-10-2009
A inauguração da conclusão da 3º fase das Infraestruturas Gerais do Madeira Tecnopolo ficou marcada por violência física contra dirigentes do PND, agredidos e soco e a pontapé, e por um forte aparato policial, que foi ainda reforçado pela presença de vários seguranças de uma empresa privada, contratados pelo empreiteiro. Desde o início ficou claro que aquela seria uma inauguração diferente. Todo o perímetro estava vedado e marcado como sendo acesso privado. Elementos da PSP, incluindo a Brigada de Intervenção Rápida, corpo de segurança pessoal, todos comandados pelo próprio comissário Roberto Fernandes, e ainda seguranças privados, da empresa Securitas, faziam o controlo de quem podia ou não entrar. Coisa nunca antes vista numa inauguração, mas que foi explicada pelo facto da obra pertencer ao empreiteiro até a entrega formal ao Governo. Apesar das explicações oficiais, o reforço da segurança tinha por principal objectivo evitar a repetição do ocorrido na inauguração da via-expresso para o Porto do Funchal, onde populares se envolveram em confrontos com dirigentes do PND. Um episódio que abriu um diferendo do presidente do Governo com a PSP e que levou Alberto João Jardim a dizer que dispensava a polícia. Uma vontade que não só não se concretizou, como até levou a um reforço policial, como o que ontem se verificou. Daí que, pela primeira vez, Jardim tenha presidido a uma inauguração fortemente policiada e com barreiras, onde o povo marcou presença, mas de forma controlada e seleccionada. O presidente ainda ironizou ao dizer que iria esperar um pouco "para ver se chega o fascismo, porque isto assim não tem piada". No decorrer do discurso chegou mesmo a pedir desculpa ao povo " por isto não ter sido tão animado como há dias", numa alusão aos incidentes ocorridos com dirigentes do PND, após a inauguração da nova ligação ao porto do Funchal. Mas Jardim falou cedo demais. Logo após os discursos, os dirigentes do PND tentaram entrar na estrada que tinha acabado de ser inaugurada, mas foram impedidos de o fazer por seguranças privados. Foi um momento de tensão com alegados trabalhadores da obra a agredirem a soco e a pontapé o deputado Baltasar Aguiar e o candidato à Assembleia Municipal, Eduardo Welsh. A polícia foi mesmo obrigada a intervir.
Tudo se passou a cerca de 500 metros do palco onde o presidente discursou, quando os dirigentes do PND pretendiam manifestar-se contra as "inaugurações eleitoralistas" de Jardim e aquilo que dizem ser um "desrespeito pelo princípio da neutralidade e imparcialidade em época de eleições". Ostentavam um único cartaz com uma frase que atribuíam a Jardim, proferida em 1996, e que rezava o seguinte: "A Polícia tem, a meu pedido, autorização para utilizar a força".
Após várias tentativas para penetrarem na zona, Eduardo Welsh aproveitou uma brecha, correu para o local, tendo sido agarrado e colocado fora das barreiras de forma violenta. O mesmo aconteceu com o deputado Baltasar Aguiar que acabou por ser agredido por um indivíduo que estava junto dos seguranças.
Os dirigentes do PND insurgiram-se contra seguranças privados "que utilizam violência" e que barram a entrada a depudados da Assembleia. "É uma vergonha forças privadas violarem a Constituição. Isto é um Estado de Polícia", vincou Baltasar Aguiar. O deputado acusou ainda o Governo de utilizar forças policiais na campanha, impedindo candidatos de se manifestarem. Por isso, apelou à intervenção do Ministro da Administração Interna, da CNE e do Procurador Geral da República. Baltasar Aguiar anunciou mesmo uma queixa-crime, embora não tenha muita fé no Ministério Público da Madeira, que, em seu entender, se pauta pela inércia, "que é amiga da ilegalidade".
Jardim presidiu ontem a três inaugurações, num investimento total de cerca de seis milhões de euros.
"Eu estou a mandar"
Apesar da segurança contra as manifestações do PND, o presidente do Governo deu ordem para que um grupo de jovens, que disseram ser "cidadãos da Madeira Livre", exibissem cartazes contra dirigentes do PND. A polícia tentou impedir, mas Jardim interveio. "Têm direito a se manifestar como os fascistas e gajos vindos de fora. Abram os cartazes que eu estou mandando. Sou eu que estou a mandar. Senhor guarda, não chateie ninguém". "Canha foge para o Brasil, a Justiça venezuelana te procura", "Canha, Baltasar e Welsh, os três artistas do circo fascista", "Fábrica do Hinton explorou o povo", "abaixo os herdeiros do Hinton, do Baltasar e padre Lopes", "abaixo os fascistas da Madeira Velha" eram algumas das frases inscritas.
Raquel Gonçalves"
... "asfixias"?!? Não gozem comigo. Por aqui, há muito que a Democracia deixou-se comer e o que sobrou dela vai surgindo unicamente em indecorosos arrotos saciados.
Há esperança ou sou mais um?

quarta-feira, setembro 30, 2009

Já não bastava o resto...

Declaração do Presidente da República proferida ao país na noite de ontem, classificada segundo os cânones, uns dias mordazes outros nem tanto, do Marronco: "Ridícula".
Tentativa, por parte do PS, de colagem de V. Exa. ao PSD? E há necessidade de colar siameses?!? Spare us Mr. President...
Dou €0,05 pelo seu silêncio. E €0,10 pelo meu...

sexta-feira, setembro 18, 2009

terça-feira, setembro 01, 2009

Crónicas do Ímparador

A tua insensibilidade para comigo vai-me matando aos bochechos.
Sim, que não posso exigir-te mais. Exacto, porque não o sentes. Claro, porque não to digo para que não se te acrescentem mais questões às quais tentar responder é, à vista desarmada, perder tempo.
Um dia que o coração morra não haverá funeral. Há muito que estará de volta ao casulo, num cantinho profundo, distante das emoções da partilha.
Porque já não acredito em namoros. Andamos todos emocionalmente destruídos, de tanto apanhar no focinho dos nossos actuais e antigos "companheiros", que relacionar-mo-nos com alguém implica um chorrilho de desconfianças e mentirinhas, que misturados com uma natural reconstrução do ego desfeito, nos limitam, por vezes na íntegra, a capacidade de olhar para alguém como um par.

terça-feira, junho 30, 2009

Estas e outras excentricidades

Café: 0,25€;
Bolo do caco grande, no SÁ: +/-1,00€;
Sabão para a máquina Ultra Pro Sabão Natural: mais barato do que os outros;
Máquina de barbear/rapar a cabeça Electronia, na Rádio Popular: 20,00€;
Viagem Funchal-Ibiza-Funchal, marcada no TerminalA.com: 300 e poucos euros;
Terminar o último namoro, despesas indirectas desse - agora vejo-o assim - acto tresloucado(!) - não pelo início ou fim em si, claro, mas pelas opções entretanto tomadas: 1.000€ aproximadamente, entre 350,00€ que recusei, mais 650,00€, que agora tenho de pagar.
Há gajos mesmo deficientes-e-pobres-armados-em-ricos-na-parte-em-que-só-se-tem-gastos-desnecessários-fruto-de-decisões-pouco-ponderadas, não há?!?

quinta-feira, maio 28, 2009

Planta

Pés, não precisam de ser bonitos. Basta-me que são sejam... beijáveis.

terça-feira, abril 21, 2009

I wonder

Sou naturalmente mesquinho? Ou socialmente mesquinho? Quase sempre polido. Onde me encontro genuíno?

sexta-feira, abril 03, 2009

Brain damage, again

Mesmo, mesmo, mesmo à espera de um fim-de-semana de absoluta ausência de responsabilidade. Que bom! Ou não. Que interessa? Who cares?

quinta-feira, março 19, 2009

Needs

E então ele, o D., respondeu, mais ou menos assim, à professora: o meu pai não me dá carinho, mas quando eu for grande não vou ser como ele. Vou dar carinho ao meu filho.
O Amor não tem Pai ou Mãe. É sentimento, que se sente. Ou não.

quarta-feira, março 18, 2009

Manso

Questionando-me sobre o essencial, a verdade é que torna-se demasiado fácil perceber que sobra muito pouco de verdadeiramente interessante e que as outrora vivas raízes hoje jazem secas, ultrapassadas por um dia-a-dia irreflectido. Então, então tudo e nada deixam de fazer sentido, porque privilegio o equilíbrio, qual cabrito virado cordeiro. Mééé!!!

quinta-feira, março 05, 2009

Uma cama para dois

Poderei algum dia fazer-te mesmo feliz se durmo enquanto choras a meu lado?

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Até te comia, minha companhia

30.01
Um restaurante: Miramar, em Porto Covo - bela vista, melhores entradas, óptimo robalo grelhado e muita simpatia pela chuvosa tarde fora. Muito obrigado.

Shame on you

Ainda existem contas por acertar, pois existem... Quem foi a/o sacana que me multou às 7:45 da manhã, à porta de casa?!?

Baforada

Os hálitos de tabaco são todos iguais?

Tira camisa, bota camisa

Hey! E as tuas costas, são bonitas?

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Política comercial?

C'um caraças! É mais rápido ir à Fernão de Ornelas e pagar dez cêntimos pelo Jornal da Madeira de ontem, do que esperar que a porcaria do site mostre alguma coisa... Irra!

terça-feira, janeiro 27, 2009

Marroncky 2 - És grande, mas não és dois! The return.

Prevejo que em 2009 vou voltar a esmurrar o focinho a um gajo. De preferência outro gajo e que desta vez dê luta.
O meu historial: Directo de Esquerda: 1 - Olho Esquerdo a Vazar Sangue: 0 = Technical KO, ao primeiro assalto e com direito a passagem de ida para o centro de saúde local.
Eu? Eu continuo a treinar, continuo a treinar. E, sim, também estou preparado para que me encaixem um bom gancho de direita nos óculos. Ossos do ofício, dizem eles.
Bate, bate, esquiva, esquiva, bate!!...

É assim tão evidente ou este jornalista vive barricado na Rua do Surdo?

In Publico.pt de hoje - http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1357685&idCanal=12
"Reportagem do diário espanhol sobre o líder madeirense
Jornal El País compara Alberto João Jardim a Kadhafi
27.01.2009 - 14h59 Romana Borja-Santos
O que é que Alberto João Jardim têm a ver com Muammar Kadhafi? De acordo com uma reportagem publicada este fim-de-semana no diário espanhol El País, o Presidente do Governo Regional da Madeira está no poder há 30 anos, sendo apenas superado pelo líder líbio, que ocupa o cargo há 39 anos. Diferenças: “o coronel nunca se submeteu ao veredicto das urnas”.
Três décadas no poder valeram ao social-democrata um artigo intitulado “Paraíso sob controlo – Presidente eterno”, onde são explicados os segredos da longevidade do cargo, aos olhos dos “nuestros hermanos”.
Sobre o perfil do líder madeirense, o jornalista Francesc Relia escreve que o “seu carácter histriónico (...) o leva a depreciar, insultar e incomodar os seus adversários políticos, e também aqueles que estão no seu bando, o Partido Social Democrata (PSD)”. E acrescenta: “Jardim é um produto genuinamente madeirense, catapultado em partes iguais pela Igreja e pelo antigo regime. Durante a ditadura foi protegido pelo homem do salazarismo na Madeira, o seu tio Agostinho Cardoso (...)”. Apesar disso, o jornal salvaguarda que o PSD regional pouco tem de parecido pelo nacional – “Na Madeira, são do PSD os velhos quadros do salazarismo que conservam cargos locais”.
Perante estas características peculiares, o El País questiona qual será o segredo para o povo continuar a votar em Alberto João Jardim e chega a uma resposta: “O dinheiro, em primeiro lugar”. Depois, o diário espanhol explica que a Madeira foi durante décadas a região portuguesa que, proporcionalmente, recebeu mais fundos nacionais e da União Europeia para compensar a insularidade. Na reportagem lê-se também “com este colchão quem não ganha eleições por maioria absoluta?”. A opinião é corroborada pelo vereador socialista na Câmara do Funchal Carlos Pereira que considera que “nestas condições, nem o Papa seria capaz de derrotar Jardim”.“
Com milhões faço inaugurações, com inaugurações ganho eleições”
No que diz respeito aos resultados dos 30 anos à frente da ilha, o El País escreve que ficou “para trás parte da pobreza ancestral” sendo os túneis, viadutos e vias rápidas as marcas do social-democrata, que apostou desde o primeiro dia nas obras públicas. Porém, insistem que estas contaram com “avultados fundos recebidos de Lisboa e Bruxelas”. Depois, o jornalista cita o lema de Jardim - “com milhões faço inaugurações, com inaugurações ganho eleições” - e refere que o líder regional tem ignorado o Tribunal Constitucional, no sentido de não se aproveitar destes eventos para actos de campanha.
A última parte da reportagem é dedicada à “linha [imperceptível] que separa os meios de comunicação e propaganda” na região. O El País escreve mesmo que “o Telejornal da cadeia de televisão pública RTP Madeira é conhecido popularmente como TeleJardim”, que as rádios privadas recebem subsídios estatais e que o “Jornal da Madeira” é o único diário público em Portugal que serve de instrumento político e que é vendido a um preço simbólico de dez cêntimos por a lei proibir que seja gratuito.
Por outro lado, o artigo refere o facto de uma parte considerável população activa trabalhar em na administração regional, acrescentando que “não é preciso perguntar em quem vota este exército de burocratas” e dizendo que se torna muito difícil concorrer contra o actual líder. O El País afirma, ainda, que os ministros raras vezes pedem contas, apesar de não faltarem temas. E dão como exemplo a dívida que ascende a 3000 milhões de euros e que equivale a metade do PIB regional e que passa impune num “Parlamento que não exerce as suas funções de fiscalização (...) [e que não está sujeito] a nenhum regime de incompatibilidades, caso único em Portugal, o que lhes permite fazer negócios com à margem do Governo”.
Depois, a reportagem recorda o episódio deputado do PND que exibiu uma bandeira nazi na Assembleia regional e que foi impedido no dia seguinte de entrar nas instalações. “A oposição, seja de esquerda ou de direita, está de acordo que o regime político da Madeira tem todos os tics de uma república bananeira”, lê-se no El País, que termina o artigo a explicar que Alberto João Jardim não se mostrou disponível para colaborar com o diário espanhol."

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Um aeroporto entre as orelhas (post curtíssimo!)

É sempre engraçado (ihih) verificar que, entre os meus contemporâneos, sou aquele que apresenta menos cabelos brancos por cm2.
Viva a calvície!

sexta-feira, janeiro 02, 2009

C'um caraças, bom ano!

Receita do dia: cházinhos vários, para limpar a vasilha.