quarta-feira, junho 30, 2004

Afinal, a Final

Já está!
Portugal 1 - Grécia 0.
Campeões europeus! Yupiiii!
Bom, agora vamos lá ver o que se passa com essa coisa do Barroso e dos sucessores, das eleições antecipadas. Mas, só na Segunda-feira, tá?
I'll be back!

Tás pronta?

Viseu, tás pronta?
É já amanhã que moi e comitiva partimos para tão nobres terras.
Que a sorte nos acompanhe, pois o trabalhito tá feito e a sorte/fé/whatever ajuda sempre.
Jovens, siga competir!

Prognósticos...

... é com o Marronco.
Portugal 2 - Holanda 1 (1-0, 2-0, 2-1), com os golos nacionais, só na segunda parte, a cargo de Pauleta e Deco. O solitário golo holandês será de Roy Makaay, já perto do final dos 90 minutos (tipo minuto 86, 87).
Este é que é O verdadeiro prognóstico.

Laranjal

Como sabem, é do paraíso da laranja política que vos escrevo.
Neste bastião citrino a voz da manhã gritava a plenos pulmões o, aparentemente, inevitável: "POR-TU-GAL, POR-TU-GAL, POR-TU-GAL!"
Apesar de estarmos em dia de embate entre Viriatos e Laranjas Mecânicas - o que, noutro qualquer local deste país, justificaria de per si tal tuga-animação - fui até à varanda para tentar vislumbrar quem tinha o desplante de bradar, aqui, nesta terra, outra coisa que não fosse "Do Vale à Montanha e do Mar à Serra... tralala"
Olhem, era na Escola da Pena. Deve ser o último dia de aulas e, depois da Nelly Furtado ter cantado com "Força", lá se ergueram as centenas de vozes juvenis exultando bem alto a nossa pátria.
Não assistia a semelhante prova de emocionado nacionalismo naquela escola - ou noutra qualquer - desde os tempos em que o Sr. Professor Melim nos fazia alinhar, tipo parada militar, no mesmo polidesportivo, para, em sentido, cantarmos o Hino Nacional.
Enfim, vindo das crianças, só me fez pensar que ainda há esperança. Que a laranja-laranjinha ainda não nos subverteu a todos, com o envenenado sumo da influência política e do regional-porreirismo reinante nas camadas mais adultas(teras) na nossa dermente populaça.
Que há quem vislumbre mais do que uma simples Região. Que há quem viva na plenitude o orgulho de pertencer a uma Nação valente, imortal.

sexta-feira, junho 25, 2004

Felicidade

Pátria bonita, cantada
Oh Portugal que nos tiras da ansiedade
Ris-te e partilhas a tua felicidade
Todos nós, com uma poesia entoada
Um por um, orgulhamo-nos da tua saudade
Ganhámos a confiança, enchamo-nos de dignidade
Ai Portugal, que linda vai a verde-rubra desfraldada
Lutando contra os canhões vai um País, vai a liberdade

quinta-feira, junho 24, 2004

RO-NAL-DO

Eheheh
Como diria o entusiasmado animador destacado para a Praça Euro - vulgo Praça do Município, vulgo Largo do Colégio - no jogo frente à Rússia:
"Agora, vamos todos apoiar PORTTUUUGGGAAAALLLLLL:
RO-NAL-DO! RO-NAL-DO! RO-NAL-DO!"
Vivó Povo Superior!
Há cada cromo...

Irmão

Sargentão era o teu apelido
Corajoso aos meus olhos te tornaste
Observaste, como poucos, e mudaste
Líder, pelos teus, respeitado
A lobbies e tricas não ligaste
Resististe, com as tuas convicções em riste
Isso, isso é mesmo do meu agrado

quarta-feira, junho 23, 2004

Não

Não houve mimo.
Estou muito sério, oh caraças. Relaxa, cara!
Vou ver Tv. Ficamos estúpidos a olhar para o ecrã. Não pensamos. E, muito melhor, não sentimos.
Assim não dá pica. Onde está o meu espírito clown?
Porque é que não se realizam jogos do Euro 2004 em formato "sessão contínua"? Para manter a malta longe da depressão.
É vê-los passar. Eles, os alienados da bola. Passam sorridentes. Ou carrancudos. Mas passam.
Eu, por aqui, fico-me. Parado.

Breves

Breve e curta:
- O Boss está a chegar. Adeus.

Breves e actuais:
- Portugal vai vencer a Inglaterra por 2-0. Golos de Deco e Ronaldo;
- Tá uma humidade insuportável, que me tolhe e deixa-me com vontade de pastar toda a tarde (leia-se manhã, tarde, noite, enfim... preguiça!);
- Estou já a "pelar". Não há protector que me salve do escaldão anual;
- Ainda tenho encontrado grãos areia em mim...
- Para a semana: Viseu.

Breves do passado recente - Fim de semana no Porto Santo:
- Excelente!
- O Sr. Tempo libertou-se de preconceitos e deixou brilhar o Sol, a toda a força;
- Neptuno foi um amigão e deixou-nos um mar límpido e sem qualquer ondulação (tal e qual as fotos colocadas lá para baixo);
- A praia está excelente. A areia é finíssima e enfia-se mesmo por todo o lado;
- As "sereias" eram muitas e para todos os gostos. E eu gosto delas. De todas. Como gosto!
- Tomar duche na praia: 1,50€. Glup!
- Cuba Libre a 2,50€. Nada mau;
- Na Ilha, tudo pacato. Pouca gente, pois está tudo a reservar-se para Agosto;
- Apesar da descaracterização provocada por uma série novos edifícios, todo o espaço está globalmente muito aprazível. Continua a encerrar algum romantismo. O que é giro;
- Recomendam-se as lambecas. A vossa língua vai gostar de se cruzar com elas;
- As festas promovidas pela malta foram super-animadas e acabaram por provocar algumas "desistências". Nem toda a gente tem pedal para tanto Caribe, certo?
- Os vizinhos foram de uma paciência exemplar (leia-se: eram surdos. Só pode...). Se os havia, pois verdadeiramente nunca me cruzei com os ditos. Os três respeitáveis labradores(?) eram algo barulhentos. Mais o preto. Menos o amarelo e o castanhito, os mais afáveis;
- Regressei sozinho. Os outros malucos/sortudos ficaram por lá mais uns dias;
- Vi o Portugal-Espanha em pleno Oceano Atlântico, entre o bar e uma tv, numa das salas situadas à ré do Lobo Marinho (Bar Bugio?). Acertei, claro, no resultado. Pronto, não foi o Deco a marcar, de livre, mas lá vencemos por 1-0 (eu já sabia). A festa a bordo foi fixe;
- As sandes de pasta de atum estavam bem boas. Comi duas. Uma ainda na primeira parte, outra no intervalo do jogo;
- Muitos dos passageiros que viajaram, à ida, na Sexta, regressaram no Domingo. A "jeitosa" também;
- O desembarque foi o desespero do costume. Mas como o momento era de festa e a mochila nem demorou meia hora a ser retirada do porão, tudo se tornou um pouco menos stressante;
- O meu carrito continua intacto, mesmo após a minha manita lhe ter posto, pela primeira vez e na minha ausência, as mãos em cima.

sexta-feira, junho 18, 2004

A razão

Um pouquito do fim de semana:

Mas o melhor não está à vista. Garantido.
Paaaarrrttyyyy!!!

A do mês

A graçola do mês, quem sabe, mesmo, a do ano:

Há imagens que se repetem...
E esta... repetiu-se. :-P

quinta-feira, junho 17, 2004

R

Há imagens que se repetem...

E esta irá repetir-se já amanhã. Lindo! Comovente, até.
Ai, ai... vem aí um fim de semana de sonho. Que se concretize.
Sonhem...

2-0, Senhor

E já está!
Mestre Bambo, aposenta-te.
Consultas, aqui, às Segundas e Terças, a partir das 3 da manhã.
Tratamos todos os males.
Olhado roxo. Olhado verde. Olhado azul. Enfim, consulta de oftalmologia incluída.
Queres uma prova das minhas qualidades, é?
Hummm... hummmm... (concentro-me, certo?)
Cá vai:
Tu - sim tu! - estás a ler esta tontice....
Acertei? Ah, ah! Sou vidente ou não sou vidente? Ou médium? Ou astrólogo? Eu sou.
E sou mesmo!

quarta-feira, junho 16, 2004

Invariavelmente

Funciona.
Net = Ok
Vivam eles!

Clássico

Estou sem net em casa.
Solução dos técnicos?
"O modem deve estar bloqueado." - Ele que fosse pela Avenida do Mar, que, a esta hora, na Cota 40 é sempre assim.
"Vai a casa à hora de almoço?" - E o que é que você tem a ver com isso?
"Desligue e volte a ligar o modem. Mas, da corrente eléctrica. Aguarde trinta segundos antes de o voltar a ligar." - E andam estes tipos a estudar(?) tantos(?) anos para darem respostas destas?... Bem, eu não iria esperar os tais 30 segundos...
Lá vou eu fazer de técnico... Que Deus nos ajude! Pois, porque sem net não há perlápápiu...

Registo

Desta vez, fica aqui o meu palpite:
Portugal 2 - Rússia 0
E, dê por onde der, garanto-vos que não vou ser mais um execrável "treinador de bancada". Querem mais? Façam-no. Que isto de só andar a mandar nêsperas e ficar-se pelo conforto do sofá, com a cerveja numa mão e o tremoço na outra, já começa a fartar.
Certamente que ninguém no país quererá dignificar mais as nossas cores do que os atletas, os treinadores e afins que por lá andam a trabalhar, para nos encherem o ego de um passageiro orgulho.
A evidência do esforço, essa, a mim, satisfaz-me.

segunda-feira, junho 14, 2004

Palpite 2

Afinal, ter um blog, a maior parte das vezes, não é mais do que pôr a arejar(?)/secar(?) o nosso interior.
Não andamos lá por fora a mostrar o nosso, o verdadeiro, rabo, pois não?
Mas aqui... são só rabiosques. Os gordos, os bronzeados com marca de tanga, os bonitos, os enfezados, os dos que saíram ao pai, os de pele casca de laranja, as bundjinhas, os dos que levam no pacote, enfim... aqui estamos expostos. Ou expomo-nos. Ou então, não.

Vermelhinhas

Palpitou-me, na altura, que estariam só a arejar... vestígios de uma noite bem passada. À espera de voltarem a ser vestidas, antes de um ressacado regresso a casa.

E não, não vou fazer óbvios trocadilhos pseudo-jocosos, do tipo: "Deve ter sido uma queca divina!" ou "Oh meus Deus! É tão bom, não foi?" ou outros gracejos primitivos que tais...

domingo, junho 13, 2004

Da desilusão

Dasse! Ninguém lê isto... as praias estavam cheias. :-/

X

Como comprometido, fui votar.
É quase como dar sangue. Não custa nada. E eu gosto de pensar que ao votar adquiro o direito de reinvindicar.
E até foi giro. Descobrir que, afinal, haviam muitos mais concorrentes na candidatura a Estrasburgo e Bruxelas. O "Movimento pelo Doente" sensibilizou-me. Para quando o "Movimento pelo Ressacado"?

Viva!

Portugal perdeu, viva Portugal!
Nem sempre esclarecidos, nem sempre iluminados, mas nunca derrotados. É regra ensinar aos mais novitos que mais importante do que ganhar, é esforçar-se para o conseguir. E os jogadores lusitanos fizeram-no. Eu acho.

sexta-feira, junho 11, 2004

Lindíssimo

É um luxo, pá!
Feriados em dias consecutivos, seguidos de um fim de semana cheio de Euro-animação.
É lindo. Vai ser.
Hoje não fiz a prostituta de um corno. Aliás, neste momento todos os tugas estão a pagar-me para escrever esta baboseirada.
Ai não deram a tolerância?!? Então, olhem, que se montem!
Estamos em zelo. É dia de luto nacional e, aqui, a malta cumpre-o com o pesar próprio dos lutadores de Sumo. Mas sem pesadelo. Não há stress que me faça levantar desta bendita cadeira. Quer dizer, 17:30h a malta desanda, claro. Mas acho que vou mesmo gastar-lhe os rodízios, arrastando-me até à porta do elevador.
Amanhã, então, poderão voltar a ver-me. Frente a um qualquer ecrã gigante, a torcer pela minha equipa. Cachecol em riste, sofrendo, como muitos milhões de portugueses e gregos. E espanhóis. E russos. E, friso, disse "como muitos", não como todos. Porque, sim, nem todos temos de viver estas emoções do desporto-jogado com o mesmo entusiasmo.
Eu, cá por mim, vou deixar-me levar por esta onda verde-rubra. Na pura!
Já no Domingo, esse dia mítico, vou voltar a tirar por alguém, mas nem sei por qual das sensaboronas selecções lusas puxar.
Se pudesse puxava pela cabeça do Pinheiro. Só para lhe arrancar aquele ar burguês. Eh pá, não sei, mas não gosto.
Votar numa memória também não me parece nada bem...
Enfim, sobram as minorias... os votos inutéis. À esquerda, inevitavelmente. Porque aos outros nem uma linha lhes dedico (somente 44 caracteres, espaços incluídos).
Sem cachecol, bandeira ou entusiasmo, irei votar. Ah! E já aviso: logo de manhã, vou ao cais para mijar no mar. Ah pois! Agora atrevam-se a ir para a praia... Urino, logo votamos!

quinta-feira, junho 10, 2004

Em frente

Oh Marronco, tanta é a gente que morre à nossa volta, mas a verdade é que o dia continua a correr-nos muito bem.
Que esses descansem em Paz - parece que é a tónica do dia - que eu também o vou fazer, mas cá por baixo.
Fiz o que gosto, falei com quem gosto, estive onde gosto.
Enfim, Marroncão, deixo-te também como gosto: :-).

Samba Tranquille *

A mim, ninguém ma tira. A minha Paz.

Nunca.
* Thievery Corporation

terça-feira, junho 08, 2004

Rolos

Sai dois rolos de papel para máquina calculadora! Código 100135.

Alguém

Alguém viu a dor?
A dor da carne. A dor dolorosa.
Aquela que nos rasga, invade, trespassando-nos de desespero?
Não, neste blog não a viram.
Nem a vão ver. Pois, que ela também anda lá por fora.
Talvez ela não nos rasgue. Que a sua invasão possa ser rebatida. Que o desespero não seja mais do uma fuga. Ou que até este não exista.
Pois, isso eu também não sei.

Terça

Afinal, este blog não sou eu.
Não me reduzo ao que escrevo. Não sou aquilo que me deixo ler. Não existo enquanto ser escrevinhador, solitário frente a um qualquer monitor, reflectindo, gracejando ou simplesmente arrotando sentimentos de partilha comunitária.
A verdade está lá fora. A verdade não é mais do que o quotidiano.
Aí revejo-me. Aí encontro-me com as minhas imperfeições, os meus medos e inseguranças.
Nesse balanço faz-se o meu Eu. Das idas e regressos, dos desvarios e desavindas sou feito. Que, daqui só me saem letras, não sorrisos, não negações, não egoísmos, nem irritações.
Venham daí essas relações, esses convívios tantas vezes fartos de decepção.
Quero é viver. Porque mais não faço do que reviver.
Este é o sítio das retrospectivas, do raciocínio desfasado de situação, de sentimentos que, de tão límpidos, não têm ponto de confluência. Aqui, tudo é paralelo. Não há encontros.
Tudo sai, como sai. Sem ter em conta que lá fora, na rua, todos pensam assim, só não descobriram um espaço onde despejar semelhantes fardos.
E hoje até está Sol.

segunda-feira, junho 07, 2004

110

Para os ainda cépticos, cá está a derradeira prova:
"Casal Felicidade 110".

Sr. e Sra. Felicidade existem e vivem em floral harmonia numa simpática terreola deste nosso país.
I've seen the light! Eu estive lá. Também sou feliz. Ou não. Mas isso agora...

sexta-feira, junho 04, 2004

De marronco pra Marronco

Só uma graçola que recebi num mail (adaptada por moi même):
"Sexta-feira - 18:58h - Avenida do Mar
Um carro parou no semáforo, em frente ao cais.
De imediato aparece um menino da caixinha, de mão estendida e voz trémula:
- Pur favuore, puode dare-me umei moedeinhas pra eue comere umai suandeees???
- Não!!! Já são sete da tarde e depois não jantas!!!"
:-P

Meio tutorial, meio e assim...

Dear Mary et all,
Há duas ou três formas de colocar aqui as imagens.
Uma das formas - que não usei - é fazê-lo através do Hello. É um programa que funciona com o Blogger e, pelo menos à primeira vista, é gratuito. Tens de te registar, fazer o download e usar. Suponho que não é complicado.
Eu optei por seguir as dicas que estão aqui. É um processo simples e rápido. Basta colocar - num post, por exemplo; pode ser também na template - um link específico, com um formato tipo este:
< img src="http://www.marysky.com/marysky.jpg" >. (Vai aqui e copia o que está a verde)
Este link é o caminho para a imagem que queres colocar. Para saberes esse caminho podes fazer assim:
1 - Vai até ao site onde está a foto;
2 - Sobre a foto, clicas com o botão direito do ratito e voltas a clicar em propriedades;
3 - Aí, onde está "Endereço: (URL)" seleccionas o "http://....";
4 - Faz uma cópia do texto seleccionado (botão direito + copiar);
5 - Voltas ao teu post;
6 - No lugar de "http://www.marysky.com/marysky.jpg" colocas o texto copiado;
7 - Ao publicares o teu Post, a imagem deverá aparecer no teu blog. Ou não! :-P
Este método tem, desde logo, um senão: se a imagem for retirada do site original, obviamente não aparecerá no nosso blog.
Enfim, provavelmente há mais formas de colocar aqui as nossas imagens preferidas, por isso, aqueles que conhecerem essas formas alternativas, por favor, deixem a vossa dica.

quinta-feira, junho 03, 2004

Olha

E não é que colocar imagens aqui é mesmo simples!...
Sim, ter um espaço próprio num outro servidor ajuda bastante. Coloco lá as fotos e deste lado só tenho de fazer o link. Faxonas!
Agora, vou poder presentear-vos com o que estes olhitos bem raiados de vermelho, de tão hiper-tensos, vão vendo através da minha Kodak DC4800.
Para vossa sorte ou... azar! Que se click! :-P

quarta-feira, junho 02, 2004

Neptuno, le Roi

"A Travessa"

E, subitamente, fez-se cor.
Quer dizer... espero que se faça. Isto não é mais do que um teste.

I wonder why?

Acho que a minha fama precede-me.
Depois do recente episódio em que fui visto a voar, de sorriso estampado, por uma sala de cinema (certamente por efeito dos ácidos...), não é que agora andam a boicotar-me e ninguém aparece às sessões a que pretendo ir?!?
Saí de casa para ver o Kill Bill: Vol. 2 e é com algum espanto que, ao chegar à bilheteira, oiço a menina dos tickets (que gordinha era!) me dizer:
Fofa - É melhor não comprar já o bilhete. Não se importa de aguardar mais um pouco?
Faltavam ainda dez minutos para as 21:00h e:
Fofa - Só passamos o filme com, pelos menos, três pessoas.
(Seria com três a assistir, a beijar-lhe os pés?...)
M - Mas eu, que vim daqui e dali, só para ver o filme e agora não me deixam? Bla, bla... E eu que sou balofo como três (apelava à misericórdia para com um semelhante)... e mais bla, bla, bla...
Fiz cara de... marronco e esperei.
Esperei, esperei, esperei, esperei, esperei, esperei, esperei e esperei.
Passados nove "esperei", lancei o ultimato:
M - Há filme ou não há filme?!? É que se não houver filme, pá.... eu, eu... vou-me já embora!
Bem, ninguém aparecia, a jovem anafadita encolhia os ombros e decidiu-se por ir falar com o homem das fitas - o tipo que põe o filme a andar, sei lá como se chama... :-P.
Esse, magnânimo, só me disse:
Fitas - É pra ver o filme, é pra ver o filme!
M - E nem precisa fazer intervalo!
E siga! Assim foi.
O isolamento a que estou confinado cumpriu-se e lá fiquei eu, só e sozinho, perante aquele ecrã gigante, estarrecido com a força da obra de Tarantino.
P.S. - Nem gosto de cobras nem nada, mas aquela Black Mamba... Boda! -se! :-P

terça-feira, junho 01, 2004

?

Procurei-te. Queria conversar. Rir e... chorar?
Quem sabe, outro dia? Amanhã?
Bons sonhos.
:-P

Gugu Dada

Talvez por ser o dia delas (e isto ainda pode dar um post...) ou, muito provavelmente, por outra razão qualquer que não descortinei de imediato, as duas primeiras crianças com que me cruzei hoje estavam bem contentinhas.
Eram duas meninas, cada qual com os seus seis, sete anitos.
Ostentavam um sorriso radioso e cúmplice.
À porta da sua escola - que outrora já foi MINHA - divertiam-se empurrando os contentores verdes do lixo. Colocavam-nos bem alinhados na rua, junto à porta, afim de serem recolhidos pela nobre malta da salubridade.
1, 2, 3 contentores. Em passo de corrida despacharam um serviçozito para o qual, estranhamente(?), se terão oferecido para realizar.
Trás pás! And now for something...
É tudo tão simples, não é? Ora vejamos:
O que as pequenas faziam não era mais do que mandar para a rua toda a merda existente na escola. Ecologicamente acondicionada e separada, com certeza.
Desfaziam-se das impurezas do seu quotidiano e... naturalmente riam-se. Como se a sua alegria dependesse do exorcizar de todos os preconceitos que nós, supostos adultos(?), temos dificuldades de atirar cá para fora!
Elas foram práticas, rápidas e decididas. Com gosto o fizeram e, com prazer, irão ter um dia melhor.
Zás catrapás!
Free Willy, Babe!
Pás, pás, pás!
Levanta-te Marronco, tá na hora de ires trabalhar!
:-P