quarta-feira, maio 19, 2010

Simplicidade

Que quem de direito me desculpe a discricionária concatenação... Digamos que seria o texto, por hoje, sublinhado:
"(...) A arte da dúvida. (...) Tudo aquilo em que cremos controla-nos. Se aquilo em que se acredita é saudável, tal crença ajudar-nos-á. Mas se aquilo em que se acredita é destrutivo, tal crença algemar-nos-á. (...) todos os grandes pensadores (...) usaram, ainda que intuitivamente, a arte da dúvida para combater as ideias correntes e gerar novas ideias. (...) Quem despreza a dúvida paralisa a sua inteligência. (...) A arte da dúvida estimulou a construção da arte crítica. (...) a aplicação da arte da dúvida e da crítica, estruturaria o seu eu - que representa a capacidade de decidir (...)" Quem, nesta sociedade superficial, "se preocupa em alicerçar o eu através da arte de pensar? (...) - Você teve tranquilidade depois de organizar o seu raciocínio? - Não! A mesma luz que ilumina os olhos expõe as nossas mazelas. A lucidez revelou as minhas perdas, os meus erros (...)" E viajaram "para o epicentro dos seus terramotos emocionais. Viram as perdas por outros ângulos, aceitaram as suas limitações, cantaram, sorriram, brincaram com a vida, deixaram de lutar contra ela. (...)"
Lido há meia-hora atrás in A Saga de Um Pensador - A Paixão pela Vida, de Augusto Cury. Escrito aqui para que amanhã, ou outro qualquer dia, ou nunca, possa reflectir e criticar um pouco mais sobre isto. A palavra dos outros, por vezes, tem o condão de reconfortar e estimular o nosso pensamento. Agora, agora há que voltar para a cama e tentar dormir mais um bocadito.
P.S. - Obrigadinho a quem muito gentilmente empresta-me livros, como foi o caso. Eu leio-os. Devolvê-los? Ui! Isso agora...