sexta-feira, setembro 05, 2003

Preguiça!

Viva a bicha! A preguiça, pois está claro...
Uaaaaaaaauuu!!! Gronnfff!!! Hmmmmm!!! Uff! Espreguiço-me, ai como me espreguiço!
Que bem que se está de férias! Não quero outra vida. Quais testes psicotécnicos, qual quê... Ainda estava a pensar fazê-los (com esta idade, sim!), mas agora estou certo do meu rumo para a vida: nada fazer!
E explico: nada faço, logo nada sou. Nada sendo, nada preciso. Se não preciso, não dependo. Não estando dependente, sou livre. Se sou livre, posso escolher. E escolho: não fazer nada. Está explicado. Ou não.
A pior consequência para o mundo desta minha super-recente decisão é o facto deste blogzito de cárácácá (com quatro assentos! Mais que uma mota: 2 assentos... aaargh!) não estar minimamente actualizado. É grave? Pois é.
Minhas caras amigas (bem hajam Papoila e Alvo, por serem as únicas a lerem estas letras), aqui o vosso Marronco brilhantemente concluiu que não vale a pena esfolar-se, nem tão pouco manter-se o brio quando o futuro passa por estar abancado num qualquer gabinete de um instituto público ou naquela sala infestada de números numa reles instituição bancária. Pronto, talvez numa ONG valha a pena, mas... ...
Percebi tarde, mas percebi a realidade. Por muitas horas que trabalhe, por muitos segundos, terceiros ou quartos empregos que venha a ter, dificilmente vou conseguir conciliar as três condições necessárias para a digna sobrevivência de um marronco solitário. A saber:
1 - ter um espaço só meu - Impossível!;
2 - manter um meio de locomoção só meu (note-se a repetição), para poder deslocar-me, nos dias de maior ansiedade, até às portas do aeroporto mais próximo;
3 - conservar no frio uma grade de Corais para serem distribuídas/consumidas pelos/com os amigos.
Os marroncos sonham com (a) simplicidade. Querem o que querem e nada mais.
Ora, não tendo o que quero, o que me resta? Resta-me desistir. Não mexer literalmente uma palha. Pêvas! Não faço. Vegetar é a minha sina. Para visitas? Dirijam-se ao jardim botânico.
Não à produtividade! Juro que não mais trabalharei! Pelo menos até ao dia 15. Bem feito!
Preguiçoso e sem perspectivas, rendo-me.

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