sexta-feira, dezembro 23, 2005
terça-feira, dezembro 13, 2005
2 minutes to midnight
E eu a pensar que o dia tinha sido fraquito, que estava praticamente acabado, insonso. Pois...
- "Ah! Já passei por tantas coisas..."
- Coisas? Que coisas?
- "Ah! Uma vez, houve um gajo que trabalhava nas obras, que violou e atacou 60 e tal mulheres lá na minha zona, atacou-me... (...) fez o que tinha a fazer...(...)"
Dasse! Quem me manda fazer perguntas?
Ela quis dizer-me aquilo, sem mais. Não precisava. Mas, disse.
Eram só dois minutos de boleia. Acabou por deixar-me perplexo, sem palavras. Pela simplicidade. Frontalidade. Pelo olhar distante, emocionado, misturado num sorriso ténue. Rebentou comigo. Ainda não pensei noutra coisa. Que dois minutos tramados!
Provavelmete ganhei uma amiguinha. De 19 anitos. Ponto.
Afinal, do nada surgiu a lição. Relativizar os meus problemas é preciso. Ponto.
E, de mim, só saíram dois minutos de atenção.
C'um caraças (três pontos)
Terminator
Porque a morte de outros também faz parte da nossa vida:
"Caros amigos,
É com grande pesar que vos informo que Stanley Williams foi executado hoje às 8.35 horas da manhã de Portugal continental, meia noite e trinta e cinco na Califórnia, EUA.
Agradeço a todos aqueles que enviaram apelos ao Governador Schwarzenegger, pedindo que a sua pena fosse comutada. Schwarzenegger afirmou que manteve a pena por não haver provas da inocência e por Stanley não apresentar remorsos.
A morte de Stanley Williams é um exemplo gritante de como a pena de morte nada mais é do que um acto de assassinato estatal. Com a morte de Williams a justiça nada ganhou, e a prevenção da deliquência juvenil sofre um sério revés.
Peço a todos os que participaram nesta iniciativa que não desaminem: ainda a 30 de Novembro deste ano conseguimos comutar a pena de outro prisioneiro nos EUA agendado para ser a milésima execução. Quem comutou a pena foi o governador da Virgínia, um dos estados em que se registaram mais execuções desde 1976.
A execução de Stanley Williams serviu pelo menos para alertar a opinião pública americana para a crueldade da pena de morte, e para aumentar o número de pessoas que se opõem a ela. Com mais algum trabalho talvez cheguemos ao nosso objectivo: acabar com a pena de morte nos EUA. Para que não hajam mais Stanleys.
Um abraço,
Cláudia Pedra
Directora Amnistia Internacional - Secção Portuguesa"
Who cares?
WE CARE!!!
Ele há dias
terça-feira, dezembro 06, 2005
Matem-me senão eu morro
Eram uns padres, havia um cónego pecador, o gajo mafioso, elas que faziam ou não o aborto, um tal de Quim Bé, os pretos hip-hop, havia o Unas e mais a Rita Andrade...
Sim, aqueles excertos de filme até estavam engraçados, fazendo o tempo correr bem depressa entre as aparicões D'Ela. Oh Deusa! Alguém falou em crise de vocações? Aposto que no Céu, Ela não estaria nem à direita, nem à esquerda... ela estaria sempre no colinho do Pai, esse malandreco.
Soraia Chaves à presidência, já!!!
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