Passam aceleradas, empurradas pela ventania. No seu rasto deixam um homem cabisbaixo, ensonado, com azia. Trazem chuva, água bendita caindo a potes, uma gota me arrepia. O contacto com a natureza, é rude no trato, afinal vem aí a invernia. Lava-me a cabeça, de um mais esconso lugar até à pestana mais esguia. Deixa-me um esgar de alegria, nesta manhã sombria.
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