Carranca Silva vence à primeira volta. Próprio de um sovina, que cerceou o país de mais um passeio no carrossel eleitoral.
Soares com digníssima, quiçá histórica, pela honra e clarividência, declaração de derrota.
Manuel ficará com um Alegre segundo lugar?
Jerónimo, à foiçada e à martelada, parte a Louçã toda.
A Garcia, orgulhosamente último, ninguém leva as cartas.
E que ganho eu?
Um Presidente cinzento, num país cinzento, que, se entregue à vontade deles, terá um futuro próximo num tom em tudo negro.
Cabe-me, então, a mim, Marronco, e a nós, marroncos, fazermos pela vida, enchendo a paisagem de cores vivas e fortes, que nos possam, a nós, e, porque não?, às gerações vindouras, servir de alento, de esperança, porque é em nós que reside a verdadeira mudança. (15 vírgulas, só neste parágrafo!)
Todos os dias, em pequenos gestos, podemos melhorar o mundo. O nosso mundo. E se o nosso for melhor, também o mundo daqueles que nos estão próximos melhorará.
Vem, irmão. Junta-te a esta corrente. A corrente dos lunáticos, pois bem. A corrente dos sonhadores, por certo. Também a corrente daqueles que gostam de vinho tinto. Dos que jogam à milhada. A corrente daqueles que detestam a palavra corrente. A corrente dos que abominam todos os que repetem ostensivamente, em posts demagógicos, a palavra corrente. (Contaram quantas vezes aqui repete-se "corrente"? Eu, não.)
Enfim, faz-te à vida, pela tua vida. Que eu também.
1 comentário:
E quem escreve assim, pode ser gago nas vírgulas, mas não é gago de ideias! :)
:P and :*
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