...
Não faz sentido. Nada faz. Não faço. Vocês não me fazem sentido. Nem vos sinto.
Estão aí?
Porque escrevo? Pois, escrevem. Porque não. Porque sim.
Sentem-no porém?
Eu não.
Leio-vos. Mas, não me fazem suar. Nem sorrir. Nem sequer pestanejar.
Sem partilha ou abertura. Saio, entro, fecho. -me.
E ninguém soube. Cantei e chorei, diverti-me e morrerei. Quem sabe? Souberam?
Expressões. De pesar. De contentamento. Satisfação ou aborrecimento. Fiéis?
Que escondo? Escondem-se. De mim? De ti? Dos próprios, pois então. Do próprio, singular.
Que escrevo? Que me interessa?...
Não escrevo.
Ah, escrevo! Descrevo. Enredo. Male. Desvario. Bruxedo.
Liberto. -me.
Voo. Subo. Sempre, sempre, sempre. E pairo.
Desasado, caio. Lenta e docemente. Que do repelão não se faz a gente.
Em lençóis me encosto. Sossego. Eu. Só.
Em paz, repouso. Nem cego, nem bruto, eu repouso.
Adormeço. E deixo-me sentir.
Reticências, outra vez.
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